domingo, 7 de outubro de 2007

Blibiografia

Sites

*http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?257

*http://www.bireme.br/php/index.php

*http://pt.wikipedia.org/wiki/Infec%C3%A7%C3%A3o_hospitalar

*http://www.cabano.com.br/infec_hospitalar.htm

Conclusão

Vimos claramente as complicações do individuo que adquire determinada infecção hospitalar generalizada ou não,e que a palavra chave para todos os casos é segurança.E isso depende de todos;profissionais de saúde,equipe qualificada de vigilância sanitária,e aos pacientes procurando maneiras de se proteger e informação.
Só assim teremos um atendimento hospitalar digno,qualicado e acima de tudo seguro.

Introdução

Infecções hospitalares vêm atingindo diversos pacientes no âmbito hospitalar em todo o mundo,causando diversas mortes e complicações.com esse trabalho levamos o máximo de informação do que se trata em relação a infecção,dando um enfoque a prevenção já que na maioria dos casos está relacionada a falta de segurança dentro dos hospitais.
Qualquer tipo de infecção adquirida após a entrada de um paciente dentro do hospital ou após a sua alta depois de um determinado procedimento hospitalar como um claro exemplo uma cirugia é considerado infecção hospitalar.

Anexo

Curiosidade

Ignaz Philipp Semmelweis, médico obstetra é considerado o pai do controle de infecções hospitalares.
Em meados de 1840, este médico observou diferença de número de casos de infecções puerperais (infecções pós-parto) em duas clínicas do hospital de Viena. Na primeira clínica, as gestantes eram examinadas por estudantes de medicina que circulavam livremente entre a sala de autópsia e nesta enfermaria. Na segunda clínica, os atendimentos eram realizados por parteiras e o número de infecções puerperais era muito menor.
É importante lembrar que nesta época ainda não se conheciam os estudos de Pasteur a respeito da origem das infecções, então a existência de microrganismos não era conhecida.
Certa vez, durante a realização de uma necropsia, um dos amigos de Semmelweis, foi ferido acidentalmente por um bisturi. Este profissional adquiriu uma infecção similar à das puérperas, levando Semmelweis a concluir que o mesmo havia sido contaminado pela “matéria cadavérica” que foi introduzida no sistema sangüíneo. Tal qual o bisturi da dissecção que introduziu material cadavérico na corrente sangüínea do patologista, as mãos contaminadas dos médicos estudantes carregavam material cadavérico da sala de autópsia para a mulher durante o exame de toque vaginal e o parto.
Em maio de 1847 Semmelweis tornou compulsório para todos os médicos, estudantes de medicina e pessoal da enfermagem a lavagem das mãos com uma solução clorada, reduzindo drasticamente a mortalidade por infecção puerperal.
A queda dos índices de infecção puerperal foi importante: de 12,24% para 1,89%!
Qual a finalidade de uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar?

Uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) possui profissionais que deverão executar as seguintes tarefas:
- Detectar casos de infecção hospitalar, seguindo critérios de diagnósticos previamente estabelecidos.
- Conhecer as principais infecções hospitalares detectadas no serviço e definir se a ocorrência destes episódios de infecção está dentro de parâmetros aceitáveis. Isto significa conhecer a literatura mundial sobre o assunto e saber reconhecer as taxas aceitáveis de infecção hospitalar para cada tipo de serviço.
- Elaborar normas de padronização para que os procedimentos realizados na instituição sigam uma técnica asséptica (sem a penetração de microrganismos), diminuindo o risco do paciente adquirir infecção.
- Colaborar no treinamento de todos os profissionais da saúde no que se refere à prevenção e controle das infecções hospitalares.
- Realizar controle da prescrição de antibióticos, evitando que os mesmos sejam utilizados de maneira descontrolada no hospital.
- Recomendar as medidas de isolamento de doenças transmissíveis, quando se trata de pacientes hospitalizados.
- Oferecer apoio técnico à administração hospitalar para a aquisição correta de materiais e equipamentos e para o planejamento adequado da área física das unidades de saúde.

Quem são os profissionais que participam de uma CCIH?

É necessário que os profissionais que participam de uma CCIH possuam treinamento para a atuação nesta área. Há exigência legal para manutenção de pelo menos um médico e uma enfermeira na CCIH de cada hospital. Isto está regulamentado em portaria do Ministério da Saúde.
Outros profissionais do hospital também devem participar da CCIH. Eles contribuem para a padronização correta dos procedimentos a serem executados. Estes profissionais devem possuir formação de nível superior e são: farmacêuticos, microbiologistas, epidemiologistas, representantes médicos da área cirúrgica, clínica e obstétrica. Representantes da administração do hospital devem atuar também na CCIH para colaborar na implantação das recomendações.
Por que a lavagem de mãos é importante na prevenção de infecções hospitalares?
A lavagem de mãos é a arma mais importante e econômica na prevenção das infecções hospitalares. Ela impede que microrganismos presentes nas mãos dos profissionais de saúde sejam transferidos para o paciente.
A infecção de um paciente pode ser transmitida de um paciente para outro (infecção cruzada), caso a lavagem de mãos não seja praticada.
Por que não se devem comparar taxas de infecção hospitalar entre hospitais?
Cada hospital possui uma clientela diferente e variados níveis de atendimento. Dentro de um mesmo hospital o risco de adquirir infecção hospitalar também varia, de acordo com os diversos serviços e procedimentos realizados. Só um profissional qualificado pode reconhecer as circunstâncias que permitem a comparação entre serviços. Caso contrário, as taxas de infecção hospitalar tornam-se um número sem sentido, podendo parecer muito ou pouco, conforme o entendimento pessoal, porém sem base científica.
O que se sente?

Os sintomas são relacionados ao local do procedimento ou envolvem algum sistema,como urinário ou respiratório.Pacientes graves podem até ter o comprometimento de todo o organismo,

Como se trata?

Após o diagnóstico da infecção hospitalar o tratamento é feito sempre com antibióticos injetáveis e por período de 14 a 30 dias.

Como se previne?

A prevenção das infecções hospitalares por todo o mundo depende muito mais da instituição hospitalar e de seus trabalhadores do que o paciente,já que niguém se interna com a intençaõ de contrair doenças dentro do hospital.
Os cuidados para não ocorrer casos de infecção hospitalar,prevenção e controle envolvem medidas de qualificação de assistencia hospitalar,de vigilancia sanitária e outras,tomadas no âmbito do municipio e estado.

Como se adquire?

O atendimento em unidades de saúde apresenta atualmente grande evolução tecnológica. Pacientes que no passado iriam evoluir a óbito, atualmente não só sobrevivem, como têm boa expectativa de vida, muitas vezes, sem seqüelas.
Situações como as de acidentes automobilísticos graves, recém-nascidos prematuros ou de baixo peso e indivíduos que necessitam de transplante de órgãos, são uma demonstração de como o atendimento hospitalar evoluiu.
Em contrapartida, esta melhoria no atendimento e avanço tecnológico aumentou o número de procedimentos possíveis de serem realizados num hospital. Procedimentos que, ao mesmo tempo em que prolongam a vida, trazem consigo um risco aumentado de infecção.
Muitos destes procedimentos são invasivos, isto é, penetram as barreiras de proteção do corpo humano. A primeira barreira de proteção do corpo é a pele, entretanto, é a que mais freqüentemente é rompida por procedimentos hospitalares (ex.: punção de veia para instalação de soro ou coleta de sangue). Ou seja, a melhoria no atendimento possibilita maior sobrevida, mas têm o ônus de elevar o risco de infecção.
Estas técnicas invasivas favorecem a penetração de microrganismos que não pertencem ao corpo do hospedeiro. Para evitar que esta penetração ocorra, os procedimentos precisam ser padronizados de modo a serem desenvolvidos de maneira asséptica (sem a penetração de microrganismos).

Como se adquire?

O que é infecção?

Pra conceituarmos Infecção hospitalar primeiramente temos que saber o que é uma infecção.
Infecção é uma doença que envolve microrganismos (bactérias, fungos, vírus e protozoários). Inicialmente ocorre a penetração do agente infeccioso (microrganismos) no corpo do hospedeiro (ser humano) e há proliferação (multiplicação dos microrganismos), com conseqüente apresentação de sinais e sintomas.
Estes sinais e sintomas podem ser, entre outros: febre, dor no local afetado, alteração de exames laboratoriais, debilidade, etc.
As infecções podem acometer diversas localizações topográficas de um indivíduo (partes do corpo), ou disseminar-se pela corrente sangüínea.
Alguns agentes têm “preferência” por determinadas localizações topográficas, assim a localização da infecção depende do tipo de microrganismo.

O que é Infecção Hospitalar?

Já infecção hospitalar é uma síndrome infecciosa (infecção) que o indivíduo adquire após a sua hospitalização ou realização de procedimento ambulatorial. Entre os exemplos de procedimentos ambulatoriais mais comuns estão: cateterismo cardíaco, exames radiológicos com utilização de contraste, retirada de pequenas lesões de pele e retirada de nódulos de mama, etc.
A manifestação da infecção hospitalar pode ocorrer após a alta, desde que esteja relacionada com algum procedimento realizado durante a internação. Somente um profissional treinado (médico ou enfermeiro com qualificação especial em Infecção Hospitalar) pode relacionar sinais e sintomas de infecção com procedimentos realizados em unidades de saúde e realizar o diagnóstico de infecção hospitalar