segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Suporte a Família


Muito Importante;

Entrevistas sociais: coleta de informações sócio-econômicas referentes à dinâmica familiar;

Acompanhamento às famílias: orientações para a aceitação e convivência com o autismo;

Atividades sócio-educativas: palestras, exposição de filmes, debates, passeios e confraternizações;

Visitas domiciliares: conhecer ‘in loco’ a realidade vivida por cada família;

Atendimento psicoterapêutico: funciona como agente interventor em situações de crise;

Oficinas profissionalizantes: promover geração de renda, integração e dinâmicas de grupo.
Tratamento Clínico
É primordial a procura de um especialista,que logo dará noções básicas para o tipo de tratamento do paciente dando um suporte clínico com medicações.

Suporte ao Paciente
Práticas Como;
Escolarização (educação especial e de jovens e adultos): desenvolvimento de habilidades académicas e preparação para o ingresso e suporte para permanência na rede regular de ensino;
Vivências Terapêuticas: desenvolvimento de habilidade comunicacionais de auto-cuidado, regulação emocional;
Educação Profissional: oficinas protegidas de serigrafia, lancheira, artes plásticas, artesanato e informática, preparando para o mundo do trabalho;
Musicalização: desenvolvimento de habilidades artísticas através da estimulação musical.

Diagnóstico

Diagnóstico
A pessoa para ser rotulada como autista,deve apresentar as seguintes caractéristicas:
1. prejuízo qualitativo na integração social, manifestado por pelo menos dois dos seguintes aspectos:
(a) prejuízo acentuado no uso de múltiplos comportamentos não-verbais, tais como contato visual direto, expressão facial, posturas corporais e gestos para regular a integração social
(b) fracasso em desenvolver relacionamentos com seus pares apropriados ao nível de desenvolvimento
(c) falta de tentativa espontânea de compartilhar prazer, interesses ou realizações com outras pessoas (por ex., não mostrar, trazer ou apontar objetos de interesse)
(d) falta de reciprocidade social ou emocional
2. prejuízos qualitativos na comunicação, manifestados por pelo menos um dos seguintes aspectos:
(a) atraso ou ausência total de desenvolvimento da linguagem falada (não acompanhado por uma tentativa de compensar através de modos alternativos de comunicação, tais como gestos ou mímica)
(b) em indivíduos com fala adequada, acentuado prejuízo na capacidade de iniciar ou manter uma conversação
(c) uso estereotipado e repetitivo da linguagem ou linguagem idiossincrática
(d) falta de jogos ou brincadeiras de imitação social variados e espontâneos apropriados ao nível de desenvolvimento
3. padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades, manifestados por pelo menos um dos seguintes aspectos:
(a) preocupação insistente com um ou mais padrões estereotipados e restritos de interesse, anormais em intensidade ou foco
(b) adesão aparentemente inflexível a rotinas ou rituais específicos e não-funcionais
(c) maneirismos motores estereotipados e repetitivos (por ex., agitar ou torcer mãos ou dedos, ou movimentos complexos de todo o corpo)
(d) preocupação persistente com partes de objetos.
B. Atrasos ou funcionamento anormal em pelo menos uma das seguintes áreas, com início antes dos 3 anos de idade:
1. integração social;
2. linguagem para fins de comunicação social, ou
3. jogos imaginativos ou simbólicos.
C. A perturbação não é melhor explicada por Transtorno de Rett ou Transtorno Desintegrativo da Infância”

Autismo

Autismo
O autismo é o transtorno do desenvolvimento que mais tem produzido filmes e reportagens desde a década de oitenta. Baseados ou não em fatos reais, filmes dramáticos, e mesmo de aventura vêm alimentando o imaginário popular sobre o assunto de maneira nem sempre satisfatória para os autistas reais.
De génios excêntricos incompreendidos a loucos furiosos, as representações coletivas sobre o autismo variam enormemente, evocando encanto e mistério – por um lado – e de outro dúvidas e medo.
Pessoas autistas podem ser uma sutil e variada mistura de diversas imagens pintadas pela mídia – e algo mais. Esse algo mais faz uma diferença crucial para quem quer se aventurar neste universo maravilhoso, não pelo que tem de exótico, mas pelo que pode ensinar às pessoas “normais” motivadas para isso.
O que se chama de “autismo clássico”, “síndrome de kanner” ou, mais recentemente, “transtorno autista” se caracteriza por um comportamento aparentemente alheio ao ambiente social, uma tendência a movimentos e vocalizações repetitivos, uma resistência variável, mas sempre presente, a mudanças na rotina e dificuldades típicas de integração social e comunicação.
Pessoas autistas têm dificuldade de perceber e seguir regras sociais, desde as mais sutis e implícitas até as verbalmente formuladas; apenas com dificuldade conseguem prever as atitudes dos outros, principalmente em relação a elas mesmas; boa parte delas apresenta problemas no processamento cerebral dos estímulos sensoriais. Estes problemas afetam o desenvolvimento de maneira global e invasiva, ou seja, nas áreas cognitiva, sócio-afetiva, psicomotora, de linguagem (tanto verbal como não-verbal) e de cuidados próprios.
Nem todos são afetados na mesma intensidade. Numerosos estudos têm demonstrado a existência de “sombras”, casos sub-clínicos, ou seja, indivíduos cujo funcionamento pode ser rotulado de “normal” pois não causa suficiente sofrimento neles ou em seus pares para motivar a busca por ajuda profissional. Esta busca acontece quando estes indivíduos têm filhos, sobrinhos ou netos nos quais estas características acentuam-se de modo a permitir um diagnóstico